quarta-feira, 9 de março de 2011

40 ANOS DO DESERTO


Segue o povo com provas tão evidentes
Do poder e amor de Deus, bem grandiosos,
Mas se tornam muito rápido, descrentes,
Com saudades do Egito e medrosos.

Exceção a regra, Josué e Calebe,
Que demonstram em Deus sua plena confiança;
E o povo ingrato não se apercebe
Que deixou escapar a bem-aventurança.

Por quarenta anos vão peregrinando,
E se forma assim uma nova geração;
No deserto vão os mortos sepultando,
Antes de chegarem à margem do Jordão.

E Moisés despede-se com os seus discurso
Recordando toda a longa caminhada,
Preparando o povo pra um novo percurso,
Pois na Canaã, enfim, teriam entrada.

Não estaria mais com ele o comando,
Josué, por Deus, tinha sido escolhido,
Para ir adiante ao povo liderando,
Que o povo a Deus e a ele desse ouvido.

O importante era que Deus tinha aliança
Com Israel, um povo totalmente amado;
Só por isto podiam ter esperança,
De chegar ao local tanto desejado.

Deus os levaria com Sua forte mão;
Precisavam honrar a Deus com reverência,
E amá-lo com todo o seu coração,
E a maior prova do amor? A obediência!

Deus mostrou Sua vontade e pensamentos;
Israel teve isto mui bem revelado,
E por isto recebeu os mandamentos,
Para serem no coração, bem guardados.

Gilberto Celeti

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