segunda-feira, 7 de março de 2011

FINALMENTE LIBERTADO


Pelo Eu Sou devidamente enviado,
Vai Moisés com um cajado em sua mão;
E encontra-se com Arão, o seu irmão,
O parceiro que por Deus foi nomeado.

Se apresentam a Faraó com ousadia,
Exigindo de Israel a libertação
De tão dura e cruel escravidão.
Mas o rei os vê com extrema antipatia.

Em nome de Deus, Moisés faz seu pedido,
Demonstrando, com sinais, o Seu poder;
E as pragas sobre o Egito faz descer.
Mas o rei com o coração endurecido,

Não permite à Israel sua saída;
Mal sabe ele que assim, está provando,
Que é o Deus Eterno que tem o comando.
E a grandeza do Egito é sacudida.

Foi a décima praga então anunciada:
Morreriam os promogênitos do Egito,
Se ouviria em toda terra um triste grito,
Mas a casa de Israel seria poupada.

Israel devia estar bem preparado,
Com um cordeiro para ser sacrificado,
Cujo sangue deveria ser passado
Sobre as portas, ficando este lar marcado.

Este sangue é que traria a proteção;
Era um substituto este cordeiro,
E anunciava de modo alvissareiro,
Que chegara a salvação, a redenção.

Faraó completamente aniquilado,
Permitiu então que o povo fosse embora.
No Egito o povo todo sofre e chora.
Israel é finalmente libertado.

Este dia será sempre recordado.
É dia de festa. É dia da saída.
Dia de sempre, com a alma agradecida,
Fazer o nome de Deus ser exaltado!

Gilberto Celeti

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