quinta-feira, 7 de agosto de 2014

O GRITO


Eis o grito 
que ecoa 
no infinito:
Ó meu Deus! 
Ressoa...
Ó meu Deus,
meu Deus!
É Deus Filho
que, em pessoa,
perde o brilho,
do Eterno
que abençoa,
e desce ao inferno.

É momento
de agonia
e sofrimento;
Imolado
recebia
o pecado.
Sua morte
mudaria
assim a sorte
do perdido
que seria
então remido.

Por inteiro
lá na cruz
deu-se o Cordeiro.
O abandono
de Jesus
fez Deus ser dono
de quem chega
para a luz
e a Deus se entrega.

Perdoado,
nunca será
condenado;
desprezado,
não será
abandonado;
sempre amado
está
no ressuscitado.

Gilberto Celeti

“Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste”? (Salmo 22:1)

Outros poemas acesse: http://gilbertoceleti.wordpress.com/

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